Wednesday, September 12, 2012

Sunday, August 26, 2012

Friday, June 15, 2012

Sunday, April 29, 2012

Thursday, April 19, 2012

Wednesday, February 15, 2012

La Paloma



Dicen que por las noches
no mas se le iba en puro llorar;
dicen que no comia,
no mas se le iba en puro tomar.
Juran que el mismo cielo
se estremecia al oir su llanto,
cómo sufrió por ella,
y hasta en su muerte la fue llamando:
ay, ay, ay, ay, ay cantaba,
ay, ay, ay, ay, ay gemia,
Ay, ay, ay, ay, ay cantaba,
de pasión mortal moria.
Que una paloma triste
muy de mañana le va a cantar
a la casita sola
con sus puertitas de par en par;
juran que esa paloma
no es otra cosa mas que su alma,
que todavia espera
a que regrese la desdichada.
Cucurrucucu paloma, cucurrucucu no llores.
Las piedras jamas, paloma,
¿qué van a saber de amores?
Cucurrucucu, cucurrucucu,
cucurrucucu, cucurrucucu,
cucurrucucu, paloma, ya no le llores

Monday, January 2, 2012

Mataram a Mouraria



Voz: Maria Teresa de Noronha

Já tarde, quando passava,
Ouvi alguém a gemer

Naquela rua sombria.
Era o Fado que chorava
Porque lhe foram dizer:
Mataram a Mouraria.
A Tradição condoída
Também chorava por ver
O amigo desolado
E dizia: É a lei da vida,
Vem o futuro a nascer
E vai morrendo o passado.
O Fado já mal se ouvia,
Mas teve forças ainda

P’ra dizer às companheiras:
Mataram a mouraria

Velhinha, que foi tão linda,
Já não tenho quem me queira.
Hei-de cantá-la mil vezes
Como souber, bem ou mal,
Ou eu não me chame Fado.

Enquanto houver portugueses
Ninguém diga em, Portugal,
Que vai morrendo o passado.
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